terça-feira, 27 de março de 2012

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FLORESTA A MESA COM CHEF OFIR OLIVEIRA

Imagine uma feijoada em que, no lugar dos grãos, utiliza-se uma folha potencialmente venenosa se não cozida corretamente. Foi com um prato assim que o chef Ofir Oliveira “virou estrela em Paris”, como ele próprio gosta de dizer. Nascido no Amapá e criado em Bragança, interior do Pará, o caboclo viajou à capital francesa, em 1989, aos 39 anos, para trabalhar em um restaurante brasileiro. Lá, apostou em seus conhecimentos e passou a servir o mais tradicional prato paraense, chamado de maniçoba. A receita, de origem indígena, leva folhas de mandioca-brava cozidas por sete dias (tempo necessário para a eliminação de um ácido nocivo), além de carnes suínas e bovinas. Com a introdução da “feijoada paraense” na França, o chef, que hoje viaja pelo mundo participando de eventos, ajudou a dar início a um processo que alçou o Pará à condição de destaque na culinária do Brasil.
Privilegiada por sua localização às portas da Floresta Amazônica, a capital Belém ostenta uma inspiradora pluralidade de ingredientes. Somada à influência de tradições indígenas, essa característica confere à cozinha do estado uma originalidade que levou chefs aclamados no Brasil e no exterior a se encantar pelos aromas e sabores exóticos encontrados no tradicional mercado Ver-o-Peso. Por entre suas inúmeras barracas recheadas de frutas e alimentos coloridos já caminharam grandes nomes da gastronomia mundial, como os espanhóis Ferran Adrià e Juan Mari Arzak, sempre atrás de itens que fazem parte do dia a dia dos paraenses. Um dos “achados” prediletos dos visitantes é o tucupi. O líquido amarelo, extraído da mandioca-brava e alvo de um longo processo de cozimento, tem sabor ácido e marcante e é essencial em duas das receitas mais famosas do Pará: o pato no tucupi e o tacacá, caldo que leva ainda camarão seco, goma de mandioca e jambu. Este último, uma erva também conhecida como agrião-do-pará, causa leve sensação de dormência na boca ao ser consumido – e é outra coqueluche entre os grandes cozinheiros da atualidade.
Se Ofir Oliveira foi o primeiro a levar um pouco desses sabores a Paris, ele reconhece que o trabalho de outro chef, o paraense Paulo Martins, que morreu em 2010, foi crucial para fazer os ingredientes amazônicos viajarem ainda mais longe: “Ele foi o responsável por colocar a culinária do Pará na mídia”. Arquiteto de formação, Martins herdou da mãe a paixão pela cozinha e o comando do Lá em Casa, restaurante de comida regional que se tornou referência no país e no estrangeiro – com direito a reportagem no The New York Times, em 1987. “Quando os chefs franceses Claude Troisgros e Laurent Suaudeau chegaram ao Brasil, no começo da década de 1980, e começaram a utilizar ingredientes daqui, meu pai viu que podia acreditar mais do que nunca na nossa gastronomia”, afirma Daniela Martins, de 34 anos, que hoje cozinha no restaurante da família. Ela e a irmã, Joanna Martins, organizam em Belém, todo ano, um festival dedicado a revelar os sabores do Pará para chefs de todo o país.
É com a ajuda da família Martins, aliás, que muitas casas do Sul e do Sudeste conseguem suprir sua demanda por matéria-prima amazônica. Por mês, as irmãs enviam meia tonelada de ervas, temperos, farinhas e, claro, tucupi, para faculdades e restaurantes de diversos estados. Entre eles, o aclamado D.O.M., do paulistano Alex Atala, um dos maiores entusiastas da cozinha do Norte. Em seu cardápio é possível encontrar, por exemplo, filhote com tucupi e tapioca. Apesar do nome, de pequeno o peixe não tem nada: é um dos maiores da bacia amazônica, podendo alcançar até 300 kg, e compete em popularidade com o quase pré-histórico pirarucu.
Com tanta projeção, o Pará tem revelado novos chefs. Aos 24 anos, Thiago Castanho já é considerado uma das mais interessantes promessas da gastronomia nacional. À frente do restaurante Remanso do Peixe, em Belém, ele prepara pratos com ingredientes que escolhe em suas visitas semanais ao Ver-o-Peso: “Não vou só pela comida, mas porque aquilo é um poço de cultura”, diz. Ainda em 2011, pretende inaugurar uma nova casa na cidade. E o paraense tem atraído cada vez mais a atenção internacional, como a do chef e escritor americano Anthony Bourdain. Apresentador do programa de televisão Sem Reservas, ele percorre o mundo em busca de culinárias surpreendentes. Em suas palavras, a capital do Pará é “uma cidade perdida de maravilhosos e estranhos ingredientes que fazem o queixo cair”. Com a recente globalização da cozinha paraense, eles têm tudo para ficar cada vez menos estranhos e, por que não apostar: ainda mais maravilhosos.
De frutas e remédios
O entorno do principal cartão-postal de Belém revela uma abundância de aromas e sabores que só a diversidade amazônica é capaz de explicar. É no Ver-o-Peso que a variedade de ingredientes da pulsante gastronomia local expõe sua face mais enérgica – tanto quanto uma boa dose de açaí. Dentro do mercado de ferro do século 19, chefs, donas de casa e turistas encontram peixes desconhecidos da maioria das mesas brasileiras: filhote, pirarucu e tamuatá são exemplos. Mas é do lado de fora, na feira livre, que a floresta exibe toda a sua criatividade. Biribá, bacuri, uxi e taperebá são algumas das frutas exóticas à mostra nas várias barracas, que vendem de tudo um pouco. Na seção de ervas, a oferta vai muito além do jambu, com “mandingueiras” ostentando poções para todos os males. Perto dali, refeições pra lá de reforçadas são preparadas pelas “boieiras”. O carro-chefe? Pirarucu frito com açaí e farinha-d’água.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A herança maldita sem aspas



“Nós assumimos um país com a inflação fora de controle”, recitou Dilma Rousseff ao longo da campanha eleitoral, depois de decorar aplicadamente outra lição que Mestre Lula ensinou.

Falso.

A inflação andou regurgitando no fim de 2002 em consequência da inquietação causada pela histórica irresponsabilidade do PT, mas em nenhum momento os índices assumiram dimensões perturbadoras.

O dragão enjaulado pelo Plano Real continuou dormindo profundamente.

“Graças ao governo Lula, vou assumir um país com a economia sem problemas”, deu de declamar Dilma depois de eleita.

Falso.

Como demonstra a reportagem de capa de VEJA, a taxa anual registrada pela inflação em janeiro avisa que a fera ameaça acordar de um sono de 17 anos.

O índice oficial de 6.5% já era preocupante. Vê-se agora que a realidade camuflada pelas contas federais é alarmante.

O quilo da carne, o quilo do feijão, o ingresso nos estádios de futebol, os gastos com transportes — é extensa e incontestável a lista dos itens que decolaram espetacularmente no período de 12 meses.

”O poder aquisitivo dos brasileiros subiu”, fantasia o ministro Guido Mantega.

Ainda que dissesse a verdade, aumento de poder aquisitivo não resulta automaticamente em elevação de preços, os americanos estariam pagando 100 dólares por um cachorro-quente.

O país pode descobrir mais cedo do que imaginava que Dilma recebeu de Lula o que Lula fingiu ter recebido de Fernando Henrique Cardoso.

A “herança maldita” de FHC só existiu na discurseira oportunista do chefe da seita e seus devotos.

Dilma vai saber o que é lidar com uma herança maldita sem aspas. Se não sabia de nada, foi uma gerente-geral inepta. Se sabia de tudo, mentiu. E terá de administrar o legado sozinha.

Não adianta pedir ajuda ao padrinho. Ele mora no Brasil Maravilha que registrou no cartório.

Os Mendigos de Fidel


No bairro de La Víbora, perto da Praça Vermelha – que não é praça nem está pintada de vermelho – uma duzia de mendigos tomou posse de uma esquina, com amplos portais que servem de cama, teto e mesa. E também para a tralha ambulante.

Luis, um dos indigentes domiciliado na esquina central da rua Carmem com 10 de Outubro, logo cedo, começa a tomar na companhia de seus cumpinchas mendigos, um rum caseiro, feito com carvão e merda de vaca, com cheiro nauseabundo e quase impossível de tragar.

Quando o sol esquenta, já estão bêbados. Sem nenhum alimento no estômago, depois de um bate-boca ocasional com algum transeunte, caem como moscas nos papelões que servem de colchão.

Em Havana os mendigos se tornaram comuns. Mas estes mendigos do século 21, quase todos nascidos com a revolução, são seres carrancudos. Uma mistura de esquizofrenia e violência. Não conseguem articular mais de 200 palavras e se movem como ratos nas padrugada para remexer latas de lixo.

Alimentam-se das sobras deixadas em pratos de cafés e restaurantes: os restos de comida encontrados em latas de lixo. Dormem onde sejam surpeendidos pela noite: parques, portais ou escadarias de edifícios.

A imprensa oficial, cega para os problemas da cidadania, prefere publicar as notícias de esperança e relatar os números das metas de produtividade cumprida em qalquer província.

Por seu lado, o maior artífice de uma revolução que jurou eliminar a pobreza, olha para o outro lado. Sua visão está nos temas debatidos nos centros do poder mundial. Da crise do capitalismo à guerra atômica – que segundo ele – está por acontecer.

A economia estã no chão. Pouco dinheiro nos cofres estatais e um milhão e 300 mil trabalhadores desempregados ha cerca de 3 anos. Vendo assim, para os governantes, talvez o aumento da mendicância seja um mal menor. Preferem virar a página."

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ENCONTRO COM O POETA JURACY SIQUEIRA


O filho do boto ( Juracy Siqueira ) um dos maiores ensaistas, escritores, poeta da Amazônia, fabulosas literaturas de cordel deu o ar de sua graça da praça da República, com suas poesias no arrastão do pavulagem.

ESTAÇÃO DA COLÔNIA BENJAMIN CONSTANT



BRAGANÇA ANTIGA




Ver ao fundo a Igreja de São Benedito e o jambeiro que contracenava com o majestoso rio caeté, em uma época muito gostosa de se viver em Bragança.

domingo, 29 de maio de 2011

MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO NA ALEPA




Segundo cálculo da própria polícia militar, cerca de quinze mil pesoas participaram da caminha contra a corrupção em Belém. A marcha teve sua concentração na praça Barão do Rio Branco, em frente a OAB-PA, bonecos grande sintetizando o corrupto que saqueo os cofres da SUDAM E BANPARÁ, a caminha percorreu as ruas gama abreu, padre eutíquio e encerrrou em frente a casa da bandidagem do Pará. ALEPA, a manifestação o ocorreu de forma pacífica, mas havia facções políticas infiltradas, ja que determinadas faixas desviavam o foco que era do escandâlo de corrupção na ALEPA e da política em um contexxto geral, os residentes da OAB-PA Jarbas Vasconclos e da OAB Brasil Ophir Cavalcante Jr estavam presentes. A ironia também marcou presença com Edmilson Rodrigues, Zé Carlos do PV, Claúdio Puty.

Eu sou de um País que se chama Pará

Moqueca paraense

Frutas paraenses




Castanha do Pará






Açaí








Carangueijo



A variação da nossa cultura, encontra-se na gastronomia paraense encartados alusivos e deliciosos temperos amazônicos



terça-feira, 18 de maio de 2010

pescaria no rio caeté.wmv

GATA DA PRAIA INTERFERÊNCIA

COMITIVA DA GENERAL (TRILHA DA CACHAÇA) AJURUTEUA

RELEMBRANÇA - MÚSICA POPULAR BRAGANTINA - BRAGANÇA-PA


BRAGANTINIDADE
O bragantino que emigra
Para outras terras morar
Quando che dezembro
O coração começa a pulsar
A saudade da terra aguça
E o pranto começa a rolar
Bragança da marujada
Do retumbão e da cavalhada
Desperta!!
Ouve tambores rufando `
É São Benedito chegando

terça-feira, 27 de abril de 2010

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009


AMOR PLATÔNICO


Une em seu opoente banho
A delicadeza em essência
Com a fragância de seu odor
Numa manhã em solarada

me cubra com seu olhar
Caloroso e caliente
Em uma expressão sem igual
De um amor tenebroso e quente

Deixe-me aqui, no meu vai e vem a matutar
Na esperança que nunca morre
Num amoriscado que um dia chegará
DEUSA MANÍ


Que era vila antiga
palafitas no rio mar
os índios tupinambás
na aldeia e no camutá

dos bravos guerreiros da taba
Maní a india brejeira
por tuchaua lhe foi prometida
quem pegar o feroz canguçú

mandú o indio malvado
matou em uma emboscada
o jovem guerreiro
que caçou a onça pintada

tucuns pitomba e batata
cí poranga arací
morena caeteuara
fumando o caximbo da paz

refúgios em volta da oca
por tupã todos juraram
farinha de mandioca
carne de antepassado

A FESTIVIDADE
Tem esmolação, tem cavalhada
Tem novena e marujada
Tem xote, tem xorado
Tem carrosel, tem garapa
Tem reza, tem procissão
Nesta imensa louvação
Bendito São Bené
Preto Santo de Fé
Protetor do caeté
Tem o Glorioso São Benedito
Nesta grande corrente de fé
Carregado por bragantino
Padroeiro do caeté

segunda-feira, 18 de maio de 2009


Romeiros do pedal e Pedaladas da Fé se unem para tornar cada vez mais importante o ato de pedalar. A próxima bicicletada foi agendada para o dia 29 de maio as 17:30 na praça das bandeiras, o convite se estende a todos amantes da natureza do estar fisíco e mental. PARTICIPE!


Pra quem não conhece a história deste movimento a biciletada ou massa crítica teve início em São Francisco nos Estados Unidos no ano de 1998, e depois se estendeu no brasil e portugal. A mobilização dos ciclistas tende a revindicar espaços nas ruas, e o principal que é divulgar a bicicleta como transporte ecologicamente correto, sustentável e de bem estar do mental e fosíco do ser humano. Bragança e Belém são as únicas cidades do estado do Párá a fazerem parte do calendário nacional de bicicletada.
Além dos passeios que partem sempre da praça das bandeiras e se estendem a demais bairros do município de Bragança, os ciclistas protestam tanbém por ciclovias para que as autoridades competentes possam implantar políticas públicas de segurança no transito para pedestres e ciclistas.